quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Só um aperitivo!



terça-feira, fevereiro 27, 2007

Mini-saia

Será que não podemos usar uma mini-saia sem que tenhamos o objectivo de impressionar?

É por essas e por outras que cada vez ando mais de calças. Todos reparam, todos olham, todos fazem comentários. Desde os colegas até aos funcionários, passando pelos alunos mais atiradiços, não há ninguém que não diga: “Toda giraça, para quem é?” ou “Quem é que tu queres conquistar?”.

Não é que eu não goste de elogios, mas porque é que terá que ser para alguém, não pode ser só porque me apeteceu. Eu até podia ter o resto da roupa suja, a secar ou para passar a ferro. Ou simplesmente, adormeci e agarrei na primeira peça que me apareceu. Ou ainda porque está calor e estou farta das calças.

É óbvio que uma saia afecta qualquer homem, é natural que eles olhem (a não ser que tenham preferências sexuais diferentes) mas, sinceramente, eu raramente utilizo uma mini-saia para esses efeitos. Quando quero conquistar, umas calças e uma blusa justinhas têm melhores resultados.

Eu até tenho as pernas tortas!!!

Por isso malta, fiquem a saber que eu hoje não queria conquistar, impressionar ou chamar a atenção.

I'm back!!!

Já voltei, mas ainda não tenho as imagens.

Tentarei não demorar muito tempo para vos mostrar a grande aventura por dunas e mares…

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Brasil, aqui vou eu...

A Medusa vai dar folga a esta página.

Uma semana neste sítio paradisíaco.

Não tenham pena, eu volto…

Possivelmente mais bronzeada, mas com as baterias recarregadas.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Felicidades!

Amiga,

Ontem foi um dia muito especial para ti…

A aliança que colocaste no dedo simboliza mais do que um anel feito de ouro, significa um futuro em conjunto com aquele que amas e o desejo de que nunca se separem.

E desculpa qualquer coisinha!!!!

Felicidades.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Nísia Floresta Brasileira Augusta

Pioneira do feminismo no Brasil, nasceu em 1810, em Papari, no Rio Grande do Norte. Aos 20 anos, Nísia publica artigos no jornal pernambucano “Espelho das Brasileiras”, abordando a condição feminina e defendendo a sua emancipação. Durante toda a sua vida, colaborou na imprensa, defendendo causas como o acesso à educação para a mulher.

Publicou o seu primeiro livro em 1832, com uma tradução livre do Vindication of the Rights of Woman, de Mary Wollstonecraft (Direito das mulheres e injustiça dos homens). A sua publicação causou polémica e conferindo-lhe o título incontestável de precursora dos ideais de igualdade e independência da mulher brasileira. Além disso, escreveu uma dezena de outros livros, entre ensaios e romances.

Como educadora, Nísia foi uma vanguardista. Quando as escolas da Corte preconizavam um ensino pífio para meninas e moças, ela funda, em 1838, o Colégio Augusto. Em 17 anos de existência, o colégio ofereceu um ensino para as meninas, que combinava a aprendizagem dos trabalhos manuais com sólidos conhecimentos de línguas e de ciência.

Morou em várias cidades europeias, tornou-se, inclusive, amiga de Augusto Comte, o papa do positivismo.

Nísia morreu na França, aos 75 anos.

sábado, fevereiro 10, 2007

World Press Photo 2006


O fotógrafo Spencer Platt ganhou o prémio anual com esta imagem.

No meio da destruição da cidade de Beirut, um grupo de jovens Libaneses a “passear” no seu descapotável. A imagem de uma realidade que muitos tentam esconder ou camuflar.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Retrato de uma princesa desconhecida

No meio de príncipes e princesas, tentando caracterizá-los, encontrando qualidades e defeitos, lembrei-me deste poema:

Para que ela tivesse um pescoço tão fino

Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule

Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos

Para que a sua espinha fosse tão direita

E ela usasse a cabeça tão erguida

Com uma tão simples claridade sobre a testa

Foram necessárias sucessivas gerações de escravos

De corpo dobrado e grossas mãos pacientes

Servindo sucessivas gerações de príncipes

Ainda um pouco toscos e grosseiros

Ávidos cruéis e fraudulentos

Foi um imenso desperdiçar de gente

Para que ela fosse aquela perfeição

Solitária exilada sem destino

Sophia de Mello Breyner Andresen

terça-feira, fevereiro 06, 2007


Li Vai aonde te leva o coração há alguns anos, mas enquanto reorganizava os meus calhamaços voltei a olhá-lo. Já não me lembrava da história, decididamente não me tinha afectado. O título evocou-me outra memória, mas não se relacionava com o tema central do romance. Seria um romance?

Peguei nele e coloquei-o em cima da mesa-de-cabeceira, quando tivesse tempo voltaria a ele. O tempo não veio, mas a oportunidade e a curiosidade fez-me lê-lo. Um romance, mas um romance estranho. Algumas das suas frases tocaram-me, atingiram-me como um raio, retratava a realidade numa perspectiva confusa.

Em dias anteriores coloquei-vos dois excertos desta obra, hoje volto a copiar uma citação que, agora, me faz olhar para o presente de uma outra forma (é engraçado como em fases diferentes da nossa vida, temos uma outra perspectiva das coisas).

Não sei se vão concordar comigo, se vão conseguir ver-vos, porém, eu consigo…

«Quando sentires amor pela primeira vez, compreenderás então a que ponto os seus efeitos podem ser variados e cómicos. Enquanto não te apaixonares, enquanto o teu coração estiver livre e o teu olhar não for de ninguém, nenhum dos homens que poderiam interessar-te se digna interessar-se por ti; depois, no momento em que te prendes a uma única pessoa e os outros não te importam absolutamente nada, todos te seguem, todos dizem palavras ternas, todos te fazem a corte. É o efeito das janelas […]: quando estão abertas, o corpo ilumina a alma e a alma ilumina o corpo, como num sistema de espelhos. Passado pouco tempo, forma-se à tua volta uma espécie de halo que atrai os outros homens, como o mel atrai os ursos.»

Só não concordo com um pormenor, acho que não é preciso ser amor, basta interessarmo-nos a sério por uma pessoa para que a nossa alma se ilumine e os outros nos encarem de maneira diferente.

Foto: Alaya

sábado, fevereiro 03, 2007

Viagem à china

Um sujeito casado volta de uma viagem de negócios na China, onde ele aproveitou para conhecer algumas garotas de programa.

Dias depois, o seu pénis ficou todo verde.

Parecia gelado de pistacho: verde e flácido!

Ele escondeu a situação da mulher e foi consultar um médico.

O médico olha o órgão do indivíduo e sentencia:

- Ahaa…! Você foi à China, não?

- É verdade!

- E conheceu umas garotas de programa?

- É verdade.

- Infelizmente isso não tem cura. Vamos ter que cortar!

Ele não acredita no que ouve e vai consultar outro médico, mas o diagnóstico é o mesmo.

Em desespero, procura urologistas, especialistas, catedráticos e todos, sem excepção, confirmam o diagnóstico.

Arrasado e sem saída, decide confessar as suas escapadelas à mulher que, depois de um “barraco”, se compadece do marido e aconselha-o a procurar um médico chinês. Um especialista em urologia, na própria China.

- Afinal, eles devem estar acostumados com esta doença!

O sujeito volta à China e marca uma consulta com o médico mais conceituado do país.

Ao examiná-lo, ele dá uma risadinha:

- Hehehehe… O senhor esteve na China lecentemente… non?

- É verdade.

- O senhor fez umas bobagens com as galotas… non?

- É verdade.

- E o senhor foi ver o médico basileilo… non?

- É verdade.

- E o médico basileilo disse-lhe que telia que coltar…non?

- É verdade.

- Médico basileilo não sabe nada. Não plecisa coltar!

O sujeito nem acredita. Quase desmaia de tanta emoção. Sai pulando pelo consultório. Abraça e beija o médico. O seu pesadelo acabou.

- Então, existe tratamento para isso?

- Non, mas non plecisa clotar… Cai sozinho…

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Reler...

Há uns dias atrás, um amigo perguntou-me se a Medusa se identifica com aquilo que escreve, se realmente os posts são o reflexo dos seus sentimentos.

Na altura respondi que são pensamentos que pairam na minha mente, nem todos retratam situações verdadeiras, mas só redijo aquilo em que acredito.

Hoje, decidi reler os textos desde o primeiro até ao último e verifiquei que a sua maioria demonstra um lado triste, melancólico de uma Medusa que vive para ser feliz. Deveria ser esse o seu espírito, visto ser esse o seu dilema. No entanto, a destino embrulha-nos em situações das quais não conseguimos correr e apesar de lutarmos com todos os instrumentos, o coração revela-se uma arma demasiado forte.

Descobri também que me fui esquecendo de algo extremamente importante: as mulheres que fizeram história. Deixei de as descrever e tomei uma decisão: vou voltar a fazê-lo.

Aqueles textos extensos que evidenciavam as diferenças e semelhanças entre as mulheres e os homens são todos verdadeiros, contudo, como em tudo, há excepções. Como tal, há homens bons e maus, há boas e más mulheres.

Mas passado um ano e dois meses muito mudou. E após tantas reminiscências, o melhor é seguir em frente e não voltar a colocar posts nostálgicos…