sábado, janeiro 21, 2006

Madre Tereza

Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu no dia 26 de Agosto de 1910, na Macedónia, de uma família de origem albanesa.

Depois de ter passado a adolescência empenhada nas actividades paroquiais, Agnes, aos dezoito anos, deixou a sua casa, entrando no convento de Loreto, na Irlanda, onde foi acolhida como postulante e recebeu o nome de Tereza, como a sua padroeira, Santa Tereza de Lisieux.

Agnes foi enviada pela congregação para a Índia, Calcutá. Fez a profissão perpétua como irmã de Loreto e passou a ser chamada Madre Tereza.

No dia 10 de Setembro de 1946, no comboio, Madre Tereza recebeu aquilo a que ela chamou “a chamada na chamada”, que teria feito nascer a família dos Missionários da Caridade, Irmãs, Irmãos, Padres e Colaboradores. O conteúdo desta inspiração foi “Saciar a infinita sede de Jesus sobre a cruz de amor e pelas almas, trabalhando para a salvação e para a santificação dos mais pobres entre os pobres”. Em 1950, a nova congregação das Missionárias da Caridade foi instituída oficialmente como Instituto Religioso pela Arquidiocese de Calcutá.

Ao longo dos 10 anos seguintes, Madre Tereza estendeu a ópera das Missionárias da Caridade por toda a Índia. E no dia 1 de Fevereiro de 1965, Paulo VI concedeu à Congregação o “Decretum Laudis”, elevando-a a direito pontifício.

A primeira casa de missão aberta fora de Calcutá foi na Venezuela em 1965, e passados três anos expandiu-se por toda a Europa e na Africa.

Em 1979, Madre Tereza recebeu o Prémio Nobel pela Paz. No mesmo ano existiam já 158 casas de missão, incluindo nos países comunistas, excepto na China.

Em Outubro de 1985, Madre Tereza falou no quadragésimo aniversário da Assembleia Geral das Nações Unidas. Na vigília de Natal do mesmo ano, abriu em Nova York o “Dom de Amor”, a primeira casa para os doentes de SIDA.

No final dos anos 80 e durante os anos 90, não obstante os crescentes problemas de saúde, Madre Tereza continuou a viajar pelo mundo para a profissão das noviças, para abrir novas casas de missão e para servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por diversas calamidades. Em 1997 as irmãs eram cerca de 4000, presentes em 123 países nas mais ou menos 600 fundações.

Depois de ter viajado por todo o verão a Roma, New York e Washington, em condições de saúde delicadas, Madre Tereza voltou a Calcutá em 1997. Às 9:30 da noite do dia 5 de Setembro de 1997, morreu na Casa Geral.

O seu corpo foi transferido para a Igreja de São Tomas, adjacente ao Convento de Loreto, exactamente onde tinha chegado 69 anos antes. No dia 13 de Setembro recebeu o funeral de Estado e o seu corpo foi conduzido em um longo cortejo nas estradas de Calcutá. Chefes de nações, primeiros-ministros, Rainhas e enviados especiais chegaram para representar os países de todo o mundo.

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