Se os homens trabalhassem na revista "Maria"
P: O meu marido quer que eu experimente uma "menage a trois" com a minha irmã. Que devo fazer?
R: O seu marido é claramente doido por si. Não consegue fartar-se de si e por isso, escolhe o que vem logo a seguir a si: a sua irmã. Isso servirá para fortalecer o vosso sentido de família. E porque não envolver também umas quantas primas nessa experiência? Se continuar apreensiva, então deixe-o ir sozinho com as suas familiares, compre-lhe uma bela prenda, prepare-lhe um jantar digno de um príncipe e evite comentários acerca desta faceta do comportamento dele.
P: O meu marido passa as noites na borga com os amigos. Que devo fazer?
P: Será que devo ter relações sexuais logo no primeiro encontro?
P: O que é que de facto acontece durante o acto sexual?
P: Quanto tempo deverá durar o acto sexual?
R: Não há nenhuma média, mas tudo o que dure mais do que dois minutos é bom. Menos que isso poderá significar que você apressou seu companheiro. Assim que o seu companheiro acabar de fazer amor, poderá sentir um natural desejo de se afastar de si, levantar-se da cama e ir jogar golfe com os amigos ou qualquer outra actividade, como encontrar-se com um grupo de amigos num bar com o propósito de consumir largas quantidades de álcool e de partilhar pensamentos profundos. Não se sinta posta de parte. Durante a sua ausência, poderá ocupar-se com actividades tão nobres como engomar-lhe a roupa, coser-lhe as meias, limpar a casa ou, quem sabe até, sair para lhe comprar uma bela prenda. Ele voltará para casa quando se sentir preparado.
INFELIZMENTE A REVISTA MARIA É UMA COISA SÓ DELAS
Estes pequenos “esclarecimentos” são algumas amostras do que me foi enviado por um amigo (atenção: género masculino).
No início, até achei uma certa piada, mas no fim cheguei a algumas amargas conclusões:
1 – o homem realmente tem muito pouca imaginação - a resposta acaba quase sempre da mesma maneira “compre-lhe uma prenda e prepare-lhe uma refeição digna de um príncipe”;
2 – o homem não é príncipe nenhum, ou pelo menos não se considera como tal, e por isso está sempre a pedir para o tratarem como um;
3 – o homem ainda acredita na escravidão – a mulher submissa em todos os aspectos;
4 – o homem continua com os mesmos sonhos triviais “menage a trois” – e se em vez de ser com a nossa irmã, lhe pedíssemos para ser com o irmão dele?!? (teria mais piada!!!);
5 – o homem não gosta que lhe digam as verdades – “evite comentários acerca desta faceta do comportamento dele”;
6 – o homem é tão egoísta que nem se lembra que a mulher também poderá sentir um desejo de se afastar dele e querer sair com as suas amigas;
7 – o homem demonstra ter pouca inteligência: como é possível ter relações antes de se conhecer a pessoa, “antes do primeiro encontro”?!?!?! (nem consigo imaginar tal situação: por favor, expliquem-me!!!!);
8 – o homem revela ser uma criatura incoerente: se a mulher deixar tudo nas mãos do homem, durante o acto sexual, é considerada inerte, frígida, mas, por outro lado, a “questão depende exclusivamente do homem”. – afinal em que é que ficamos?!?!?!
9 – o homem confessa a sua ingenuidade: “Ele voltará para casa quando se sentir preparado.” – acham que mulher, que é mulher, ao ter um marido que só demora dois minutos num acto sexual está preocupada para saber a que horas é que ele chega?!?
10 – o homem é um bicho estranho, com umas angústias incompreensíveis: “INFELIZMENTE A REVISTA MARIA É UMA COISA SÓ DELAS”…
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