terça-feira, abril 04, 2006

A QUÍMICA DA PELE

Os russos têm o hábito de se cumprimentarem com um beijo em cada face.

Os esquimós esfregam os narizes. Nós , latinos , somos “calientes”

Os brasileiros, mais concretamente os nordestinos, possuem a agradável expressão “Me dê um cheiro.”

Afectividade, toque, troca. A vida é muito triste sem o contacto físico...

Não são poucos os namorados , noivos ou casais que reclamam da falta de afecto por parte do parceiro; numa escala maior...de carinho. Todos nós, o que mais queremos, é carinho e colinho!!

Vale a pena lembrar que o ser humano, graças à falta de informação e aos tabus que ainda persistem , não se sabe tocar. Não conhece ou explora o seu próprio corpo. Somos uma caixa de ressonância por inteiro. Afinal de contas, o maior órgão do corpo humano é a pele.

Quanto mais leve for o toque maior será a sua intensidade no corpo. Não é à toa que existe a expressão : "uma questão de pele" para definir duas pessoas que se dão muito bem! Mas há quem evite o contacto físico, uma vez que dele pode resultar envolvimento, por medo do início de uma intimidade. Quanto mais individualista, menos a pessoa gosta de tocar e ser tocada, menos afectiva se torna. O abraço é fundamental, e é muito bom. De forma agradável, passa energia quando é forte, sincero e afectivo. Mas daqueles de unir mesmo os corpos.

Haverá quem consiga manter os olhos abertos e os sentidos despertos quando se é “torturado” por carícias prolongadas?

O beijo tem um lugar especial na afectividade. Sonoros, molhados, discretos, secos... Mais do que a forma como os lábios tocam a nossa pele, a intenção é o que conta. Como o ser humano não é uma ilha, não foi feito para viver sozinho, a afectividade é um dos componentes da sua existência!!.

E tu ?... Já abraçaste ou beijaste alguém hoje?



1 comentário:

Anónimo disse...

Não. E bem que precisava de um beijo apaixonado!