Inês de Castro
Inês de Castro, uma mulher esbelta, alta, ágil, com cabelos dourados, enfeitiça o príncipe herdeiro, D. Pedro. Uma paixão que durante algum tempo, por respeito a D. Constança, não se expande. Um sentimento que é denegrido pelos irmãos de Inês, Álvaro e Fernando de Castro, e pelos três cavaleiros, Pedro Coelho, Diogo Lopes Pacheco e Álvaro Gonçalves. A inveja, a ambição e o medo originam o fim da relação e a morte de D. Inês, mas não o amor que D. Pedro sente, perdurando-o até à sua própria morte.
D. Pedro revela-se um príncipe desobediente, sem interesse pelas questões políticas, apenas empenhado nas letras e na caça, mas que demonstra, mais tarde, ser um rei justo, bom administrador, corajoso na defesa do país e das classes menos favorecidas.
Um amor puro e sincero que não é ofuscado pelo ciúme, inveja e ambição dos outros intervenientes.
Uma relação considerada por muitos como falsa, mas uma crónica que ficará para sempre na memória dos portugueses e para sempre na História de Portugal.
Na poesia, na prosa ou no teatro, grandes escritores inspiraram-se e nasceram obras que marcaram a história da literatura. Luís de Camões, possivelmente o mais conhecido, dedicou alguns dos seus versos
3 comentários:
Uma história bonita, romãntica e trágica. Terão de ser todas as histórias bonitas com finais felizes?
Terão de ser todas as histórias bonitas com finais trágicos...?
Não sei...
Mas o amor é sempre um sentimento nobre.
Beijo
A vida real é bem diferente da ficção...
Se a história de Inês e Pedro foi real, não sei... Mas que tem muito de ficção, isso tem. Provavelmente alguém acrescentou alguns pontos para a tornar mais espectacular...
Agora se as histórias bonitas têm finais bonitos ou trágicos, na vida real isso só depende dos intervenientes. As escolhas são deles.
beijo
Mas como é óbvio, o amor nunca deixará de ser um sentimento nobre e o mais desejado. Amar e ser amado, será sempre o sonho de qualquer indivíduo.
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