Mãos atadas, almas aliadas...
Até que ponto nós nos prendemos às pessoas?
A ligação entre as pessoas está a mudar, já não se tem a sensibilidade de outrora, já não se cede facilmente às dissemelhanças dos outros, já não se admite determinados comportamentos… A dúvida nasce e a ruptura passa a ser inevitável… A única solução ou a mais fácil!!!
A tolerância diminuiu… Ama-se mas não se tolera… Deseja-se mas somente o corpo… Sonha-se mas não a pensar na pessoa como um todo… Fazem-se juras, promessas de amor eterno, chega-se a ir à igreja como que para tornar as palavras mais sinceras, contudo, o fim é o mesmo…
Acredita-se sempre que existirá alguém melhor, alguém de quem se goste completamente, alguém que não tenha defeitos… Porém, a pessoa perfeita não existe e a ânsia da procura, muitas vezes, termina em solidão ou na busca do passado…
A vida muda, a natureza renova-se, o planeta gira, todos se regeneram… Todavia, geralmente o essencial continua presente, permanece intacto…
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