quarta-feira, setembro 27, 2006

Maldição


Uma limusina à porta do hotel, música ambiente no caminho para o desconhecido…

O veículo imobiliza-se, a porta abre-se como por magia, a brisa contorna os cabelos e o cheiro a mar mergulha nos sentidos… Onde estou? O que faço aqui? Não sei…

Ao fundo a paisagem convida a entrar, uma mesa colocada no meio de tecidos suspensos, estrategicamente colocados em círculo, e a voarem ao sabor do vento… As velas fazem sinal de que querem sair… A areia acomoda-se para eu passar…

Temo, a maldição pode destruir algo que ainda não existe…

Se me olhas, deixas de existir…

Foto: Alaya


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