Brincadeiras
Realmente cada vez compreendo menos o sexo oposto.
Primeiro fazem olhinhos, metem conversa, convidam para um café, passam horas à prosa connosco, dão-nos dois beijinhos na face, despedem-se com um “Até amanhã!”. Passados uns dias, depois de mais uns minutitos de diálogo pedem-nos o número de telemóvel. Enviamos uma mensagem de bom 2007 e não obtemos resposta. Após 15 dias de interrupção forçada miram-nos com um olhar de timidez, um “Então como foi a passagem de ano?” e ponto final nas perguntas.
Demos pouca conversa, em seguida alguma, não demonstrámos grande entusiasmo, mas também não desprezo…
Afinal o que é que eles querem?
Se caísse aos seus pés, era uma oferecida. Se lhe desse desprezo, estava-me a fazer de difícil e desistia. Uma pessoa entra no jogo do tu cá tu lá e pimba – recebe desinteresse como prenda do novo ano.
E eu que queria tanto um nenuco!
Se calhar vou mesmo é entrar na brincadeira e em vez de ficar à espera que mo ofereçam, vou mas é comprá-lo…
Foto: APS
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