Não quero... Somente quero...
Não te quero preso a mim, como um carro se prende a um reboque; não te pretendo enjaulado, como um singelo pássaro que um dia foi livre; não desejo exclusividade, como uma telenovela adquirida por um canal televisivo; não ambiciono ter direitos de autor sobre ti, como um poeta tem da sua obra; não te planeio agarrado a mim, como um doente a uma máquina de oxigénio…
Não te quero a olhar para mim com desgosto do que não viveste, não te quero ver a lamentar pelo que não fizeste; não quero sentir que te arrependeste daquilo que partilhámos…
Quero-te somente a ti… Preso com amor, enjaulado com a porta aberta, exclusividade nos beijos, direitos nos sonhos, agarrado a mim a planear o futuro…
Quero-te a olhar para mim a relembrar a maravilhosa vida vivida, ver que fizeste tudo o desejado, sentir que te alegras pela maravilhosa escolha…
Foto: Attila
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