terça-feira, janeiro 30, 2007

«Na vida de cada homem […] só existe uma mulher com quem é possível conseguir a união perfeita e, na vida de cada mulher, só existe um homem com quem pode sentir-se completa. Todavia, poucos, muito poucos, acabam por se encontrar. Os outros são obrigados a viver num estado de insatisfação, de nostalgia perpétua. Quanto encontros haverá assim? Um em dez mil, um num milhão, um em dez milhões? Um em dez milhões, sim. Os outros são ajustamentos, simpatias epidérmicas, transitórias, afinidades físicas ou de carácter, convenções sociais.»

Susanna Tamaro


Foto:
Katrin Adam

domingo, janeiro 28, 2007


«Sabes qual é um erro que cometemos sempre? Acreditar que a vida é imutável, que, mal escolhemos um carril, temos de o seguir até ao fim. Contudo, o destino tem muito mais imaginação do que nós. Precisamente quando se pensa que se está num beco sem saída, quando se atinge o cúmulo do desespero, com a velocidade de uma rajada de vento tudo muda, tudo se transforma, e de um momento para o outro damos por nós a viver um nova vida.»

Susanna Tamaro

Foto: Guilherme Diniz Kai

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Finalmente!

Finalmente, alguém que nos dá valor!






quinta-feira, janeiro 25, 2007

Aquecimento Global

A prova do aquecimento global do planeta.




segunda-feira, janeiro 22, 2007

Ladies' night

Quando vamos a uma discoteca em que é ladies’ night o que encontramos?

Assim que entramos descobrimos que 60% dos noctívagos são do sexo masculino. Afinal a noite à borla para as mulheres serve para atrair a clientela masculina.

- 50% dos homens só ali estão para ver as vistas. Passam a noite parados a abanar a cabeça como se fosse uma mola, deslocam-se ao bar de quando em vez para encherem os copos e dessa forma poderem esquecer a fracassada saída.

- 40% anda literalmente à caça. Uns lá conseguem uma presa, para recompensar o resto da noitada. Os outros, coitados, vivem a tentar: fazem olhinhos, chegam-se perto, mostram os seus dotes de dançarinos, pedem metade da bebida que ela tem no copo, gabam-se aos colegas… Metade desiste, mudando de presa. A outra metade são os chamados guerreiros, gastam horas a tentar, a tentar, a tentar…

- e os restantes 10% são os pobres sofredores que levam as namoradas e que não estão autorizados a desviar o olhar delas.

No meio disto tudo, o que fazem as mulheres?

- 50% só vai para queimar calorias e aproveitar a oferta da discoteca.

- 40% vai também à caça. Mas ao contrário deles, escolhe muito bem, passa horas a mirar e só quando se decide é que ataca. Para isso a indumentária é crucial. Nada como uma mini-mini-saia e um super-super-decote para deixar o rapazito deslumbrado. Depois limitam-se a fingir que é ele que a está a conquistar.

- 10% tem que levar os namorados, bancar-lhes as bebedeiras (sim, porque passam a noite a beber à custa delas), a fingir que só olham para eles e que aquelas coreografias sensuais são só para eles.

No final, todos querem o mesmo: divertirem-se. O modo como o fazem é que difere.

terça-feira, janeiro 16, 2007

What's left of me

Watched my life pass me by -- in the rearview mirror 
Pictures frozen in time -- are becoming clearer 
I don't wanna waste another day -- stuck in the shadow of my mistakes 
 
Cause I want you -- and I feel you -- crawling underneath my skin 
Like a hunger, like a burnin -- to find a place I've never been 
Now I'm broken, and I'm faded -- I'm half the man I thought I would be 
But you can have -- what's left of me. 
 
I've been dying inside -- little by little 
Nowhere to go -- I'm goin outta my mind 
An endless circle -- runnin from myself until 
You gave me a reason for standing still 
 
Fallin' faster -- barely breathing 
Give me somethin to believe in 
Tell me it's not all in my head 
 
Take what's left of this man 
Make me whole once again 
 
I've been dying inside you see 
I'm goin outta my mind (outta my mind) 
I'm just runnin' in circles all the time 
Will you take what's left? 
I'm just runnin' in circles in my mind 
Will you take what's left? 
Take what's left of me 

Nick Lachey

sábado, janeiro 13, 2007

É assim que te quero, amor,
assim, amor, é que eu gosto de ti,
tal como te vestes
e como arranjas
os cabelos e como
a tua boca sorri,
ágil como a água
da fonte sobre as pedras puras,
é assim que te quero, amada,
Ao pão não peço que me ensine,
mas antes que não me falte
em cada dia que passa.
Da luz nada sei, nem donde
vem nem para onde vai,
apenas quero que a luz alumie,
e também não peço à noite explicações,
espero-a e envolve-me,
e assim tu pão e luz
e sombra és.
Chegastes à minha vida
com o que trazias,
feita
de luz e pão e sombra, eu te esperava,
e é assim que preciso de ti,
assim que te amo,
e os que amanhã quiserem ouvir
o que não lhes direi, que o leiam aqui
e retrocedam hoje porque é cedo
para tais argumentos.
Amanhã dar-lhes-emos apenas
uma folha da árvore do nosso amor, uma folha
que há-de cair sobre a terra
como se a tivessem produzido os nossos lábios,
como um beijo caído
das nossas alturas invencíveis
para mostrar o fogo e a ternura
de um amor verdadeiro.

Pablo Neruda


Foto: Rui J. Santos

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Bem me quer, mal me quer...

Quando era miúda tinha muito o hábito de tirar as pétalas das margaridas, ao mesmo tempo que dizia “Bem me quer, mal me quer, bem me quer…”.

Possivelmente uma tradição que perdura até aos nossos dias, um gesto mecanizado.

O pior é que quando somos crianças o hábito torna-se numa crença e chegamos a acreditamos que aquele resultado se vai mesmo concretizar…

Ontem peguei numa margarida e voltei a fazê-lo.

Eu sei que nada daquilo é verdade, mas às vezes nunca se sabe…

Foto: Alaya

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Brincadeiras

Realmente cada vez compreendo menos o sexo oposto.

Primeiro fazem olhinhos, metem conversa, convidam para um café, passam horas à prosa connosco, dão-nos dois beijinhos na face, despedem-se com um “Até amanhã!”. Passados uns dias, depois de mais uns minutitos de diálogo pedem-nos o número de telemóvel. Enviamos uma mensagem de bom 2007 e não obtemos resposta. Após 15 dias de interrupção forçada miram-nos com um olhar de timidez, um “Então como foi a passagem de ano?” e ponto final nas perguntas.

Demos pouca conversa, em seguida alguma, não demonstrámos grande entusiasmo, mas também não desprezo…

Afinal o que é que eles querem?

Se caísse aos seus pés, era uma oferecida. Se lhe desse desprezo, estava-me a fazer de difícil e desistia. Uma pessoa entra no jogo do tu cá tu lá e pimba – recebe desinteresse como prenda do novo ano.

E eu que queria tanto um nenuco!

Se calhar vou mesmo é entrar na brincadeira e em vez de ficar à espera que mo ofereçam, vou mas é comprá-lo…

Foto: APS

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Acorda!

Ando para aqui no meio de livros, livrinhos, folhas, fotocópias e teclas de computador que nem reparei nas letras bem grandes:



Quem é que será que escreveu? Agora tenho mais um trabalho: descobri-lo!


Foto: André Trindade Porto